Ser do bem ou ser do mal

Criança com 5 anos, colocando uma cadeira atrás de uma pessoa para puxá-la quando a pessoa for se sentar. “Isso é coisa de criança.”

Primeiro: Imitar os comportamentos é uma atitude de aprendizado. Mas podemos fazer tudo? Cabe aos pais dizer: “isso é certo”, “isso é errado”. A criança nos testa com o objetivo de aprender. Precisamos fazer nosso papel de educar.

Segundo: existem ações claramente inocentes, e ações que são “do mal”. É difícil admitir que nossos bebês lindos e frágeis crescem e podem ter comportamentos não tão “politicamente corretos”.
Rotular as ações como “coisa de criança” é uma forma simples de omissão.
“Não vou fazer nada, quando crescer isso passa”
.

Passa. Pode se modificar, se transformar. Puxar uma cadeira pra alguém cair pode evoluir para puxar o tapete de um colega de empresa pra conseguir algum posto melhor. A triste “Lei de levar vantagem em tudo”.

Mensagem principal: Educar da trabalho. Omissão é muito mais fácil, mas não educa.

Mensagem adicional: Crianças com comportamentos “do mal” geralmente estão devolvendo o que recebem, o que vêem dentro de casa. E cada uma reage diferente. Mas um exemplo simples é o dos pais que brigam. Crescer no meio de brigas e discussões constantes não faz bem pra ninguém. Pode gerar depressão, baixa estima, com conseqüências mais sérias.

Ação: na dúvida, procure ajuda. Não levamos ao pediatra porque tem febre? Precisamos aprender a levar ao terapeuta se temos dúvidas quanto ao comportamento. Até para ouvir de alguém especializado se é realmente “coisa de criança”. Ou não. Mas faça na hora. Quando o problema surge, quando é fácil de ser resolvido.

0 comentários: